terça-feira, 8 de março de 2011

72 Horas

Título Original: The Next Three Days
Gênero: Drama/Ação/Suspense/Policial
Ano: 2010
Atores de Destaque: Russell Crowe, Elisabeth Banks


Após ser acusada de homicídio, Lara (Elisabeth Banks) é condenada ao encarceramento e, após 3 anos de luta na justiça para provar que sua mulher era inocente, John (Russel Crowe), instruído por seu advogado, é obrigado a aceitar a realidade: Lara jamais seria inocentada, pois as provas do crime eram contundentes.

Partindo deste princícpio, John decide bolar um plano para resgatá-la da cadeia e vai à procura de um ex-condenado que escapou 7 vezes de diversas penitenciárias, visando agregar informações que possam levá-lo ao sucesso da operação.

Durante 3 meses em busca de passaportes falsificados que possam tirá-los do país após a fuga, John se vê à mercê de traficantes, contrabandistas e drogados. Além de não possuir muito dinheiro, acaba sendo roubado em uma destas incursões aos subúrbios.

Ainda sem autorização avaliativa de um empréstimo solicitado, John é informado que sua mulher seria transferida do presídio dentro de 3 dias. John começa a correr contra o tempo, pois 3 dias não seriam o suficientes para concluir o plano de resgate, o qual Lara desconhece até o mesmo estar em andamento.

Neste ponto, John se vê na necessidade de cometer um assalto, pois precisaria de dinheiro para a fuga. Se envolve em um homícidio triplo, porém consegue a grana.

Seria inaceitável que eu citasse aqui a estratégia de resgate e fuga sacramentada por John e o desfecho de sua execução, mas vale ressaltar que até o momento em que o plano é colocado em prática, você consegue perceber a dificuldade que uma pessoa de classe média teria para executar façanhas viáveis somente para a nata do crime organizado, juntamente com os contatos "fantasmas" do qual dispõem.

Nos quesitos de relevância para o gênero, minha avaliação fica assim:
- Drama: 10
- Ação: 7
- Suspense: 7
- Trama: 10
- Tensão: 9

A direção do filme é assinada por Paul Haggis e, neste ponto, não deixou a desejar em nenhum aspecto da trama. Sabe aquele lance do filme que alguém diz uma coisa no início e você fica achando que essa coisa vai acontecer mais pro meio ou mais pro fim e nunca acontece? Talvez até saiba do que estou falando, mas geralmente a gente não dá bola, pois acaba esquecendo no desenrolar que aquilo aconteceu e passa desapercebido.

O fato é que Paul conseguiu manter unidas as peças do quebra-cabeça e, fielmente, traduziu as emoções finais do filme, remetendo às cenas iniciais (sem flash-backs). Trata-se de um filme de dar inveja a alguns outros relativos a tramas policiais.

Um ponto que pareceu-me desatinado em relação à compostura do gênero foi a estranha mobilização preparada pelo departamento de polícia: deu a impressão que estavam atrás do Bin Laden...

Minha nota final para este filme é 9,5.

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